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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Arte e Missão Integral


Engana-se quem acha que Missão Integral é uma esquisitice inventada por uns teólogos da América Latina. Missão integral, como muito bem definiu a Rede Miquéias, “não é somente uma questão de que o evangelismo e o envolvimento social devam ser feitos concomitantemente. Ao invés disso, na missão integral a nossa proclamação tem conseqüências sociais ao motivarmos as pessoas a amarem e se arrependerem em todas as áreas da vida.
O nosso envolvimento social tem conseqüências evangelísticas ao testemunharmos a graça transformadora de Jesus Cristo. Se ignorarmos o mundo, traímos a Palavra de Deus que nos envia para servir o mundo. Se ignorarmos a Palavra de Deus, não teremos nada para levar ao mundo. A justiça e a justificação pela fé, o louvor e as ações políticas, a transformação no âmbito espiritual, material e pessoal, e as mudanças estruturais devem caminhar juntas. Assim como vimos na vida de Jesus, o ser e o fazer estão no âmago da nossa tarefa integral.”
René Padilla, um dos pais dessa teologia/movimento, sempre enfatizou em seus escritos e palestras a encarnação de Cristo no âmbito da missão, ou seja, que a Palavra de Deus se fez homem: aculturou-se, já que o homem é um ser cultural. Assim Deus se colocou ao alcance dos homens. Devemos considerar a importância do contexto histórico, político e social da vida e ministério de Jesus, bem como seu envolvimento com todas as esferas do ser humano.
A conseqüência clara disso é que não é possível entender nem comunicar o evangelho sem referência à cultura. Agir assim é o mesmo que mutilar a Palavra, reduzindo-a a uma mensagem tendenciosa e de alcance apenas espiritual, de ação estreita, sem relevância para a complexa vida do ser humano.
O evangelho é o resgate da humanidade e, com ela, da história, da cultura, da economia, da política e das relações sociais. O Reino de Deus é ao mesmo tempo o resgate do homem e a instauração de uma nova sociedade.
“Quando a igreja leva a sério o fato de que foi chamada para ser ‘boas-novas’ e que cada aspecto de sua vida e missão pode contribuir, direta ou indiretamente, com a evangelização e quando tira vantagem do potencial evangelístico de tudo que ela é e faz, então a igreja experimenta uma renovação extraordinária e causa um impacto permanente em seu contexto sociocultural”. Orlando Costas
Em suma, Missão Integral tem a ver com inserção total na sociedade. Nada pode escapar aos olhos e à ação da igreja, como nada escapou aos olhos e à ação de Jesus.

E o que isso tem a ver com a arte?
Penso a arte não como um fim em si mesma. Há quem a veja assim. Gosto de vê-la como parceira na realização da missão – que é o âmago da vida de toda a igreja, ou melhor, de todos nós – o Reino chegou! Sob a perspectiva da missão integral devemos compreender a arte como uma expressão engajada e oferecida para a sociedade. Uma linguagem comunicada para a humanidade e não uma linguagem alienada da vida em sociedade. A arte que serve à missão é a arte que nasce na cultura, entre o povo, linguagem prenha de inquietudes e emoções.
A música cristã, principalmente a que se ouve na igreja hoje, é basicamente “transplantada” de outras culturas e outros contextos históricos, quer nos meios protestantes históricos quer nos pentecostais ou nos neo-pentecostais. A ênfase destas, via de regra, recai sobre assuntos escatológicos e a piedade individual. Há uma completa alienação em relação aos assuntos do cotidiano e as questões sociais, políticas, ecológicas, etc.
Precisamos caminhar no sentido de produzir uma arte que seja o resultado de uma reflexão sobre os aspectos da vida comum do homem do século XXI, sob uma perspectiva cristã e não meramente uma reflexão religiosa.
Fico imaginando o quanto poderíamos contribuir para a sociedade com manifestações artísticas que tratassem de temas como ecologia, violência, segregação racial, política, relações conjugais, namoro, criação de filhos, governo, justiça social, paz, ocupação das terras e tantos outros assuntos que são temas da Palavra de Deus. No entanto, ainda reduzimos o Evangelho a salvação de almas e a adoração, no sentido mais estreito que se possa imaginar, da alienação emocional e do distanciamento da vida como um todo.
Esse é um tema muito abrangente. É necessário que os artistas cristãos se abram para essa realidade.

Carlinhos Veiga é casado com Cláudia Barbosa e é pai de Pedro, Anna Carolina e Cezar. Pastoreia a Igreja Presbiteriana do Lago Norte em Brasília. Ligado à missão Mocidade Para Cristo há mais de 20 anos, faz parte do seu Conselho Diretor. Também participa na diretoria nacional da Fraternidade Teológica Latino-Americana. Músico, compositor e violeiro, tem 6 CDs solos gravados. Seu trabalho é voltado ao resgate da cultura brasileira.

Fonte: Cristianismo Criativo
Postado por Coral de Jovens - Templo Central às 07:21
Marcadores: Edificacao

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Não podem soltar a voz

Eu Solto a Voz

Chega ao espaço mais especial de nosso BLOG a soprano Lia Mota! Imperdível entrevista!


O que não pode faltar na geladeira: Frutas e algum tipo de doce (sou quase uma formiga!).

Prato preferido: Não sou fã de carnes, prefiro pratos que contenham massas e legumes, verduras, hortaliças em geral.

O que faz para relaxar: Deito e ouço música, ela me desliga do resto do mundo.

Quem você admira? Dentre várias pessoas, destaco a minha mãe, que abdicou da carreira profissional para cuidar da família. Foi um ato de coragem e amor, e ela fez isso muito bem.

O que faz nas horas vagas? Depende do momento. Se estiver em casa, leio, desenho, pinto, uso o computador, assisto filmes. Se puder sair, vou ao shopping ou visito exposições de arte.

Um medo: Não ver alguns sonhos se tornarem realidade. Seria decepcionante...

Uma lembrança de infância: Eu tinha uns sete anos, Lídia e eu fizemos umas bagunças que deixaram nosso pai bem irritado, como ele já estava de saída para o trabalho, ameaçou levarmos umas cintadas quando ele voltasse. Ficamos com medo, corremos pra casa da vovó e ela nos deu uma ideia genial (tinha que ser a vovó!). Queimamos o cinto da possível surra e o enterramos em um vaso grande de planta da nossa benfeitora! Quando papai chegou, esqueceu a promessa, mas por vários dias ele procurou o tal cinto. Mamãe e vovó guardaram o segredo e até hoje ele não sabe como o cinto sumiu!

Uma mania: Lavar as mãos sempre.

Uma viagem inesquecível: Não aconteceu, perdi a oportunidade.

Livro de cabeceira: A Bíblia, literalmente, ela está sempre ao lado do travesseiro. E, ultimamente, algumas leituras obrigatórias da faculdade.

Trilha sonora: Não tenho uma específica, mas tenho umas trezentas no computador, dos mais variados estilos e pra todos os gostos!

Eu sou péssima em... Gravar qualquer informação que possa ser um código: nomes, números, lugares etc. Dá um nó no meu cérebro!

Eu sou ótima em... Realizar atividades manuais. Deve ser coisa de artista!

Um sonho para a velhice: Desfrutar de uma boa vida com minha futura família: meu amor Alex e nossos filhinhos. Quero olhar pra trás e ver que valeram a pena as lutas, as tristezas, os desgastes físicos e emocionais, e que confiar em Deus é sempre a melhor coisa a se fazer. Quero que o Salmo 128 seja realidade em nossas vidas, para dizermos com orgulho “eu e minha casa servimos ao Senhor!”

Um arrependimento: Não ter aproveitado o momento certo para realizar algumas coisas, ter me precipitado em algumas decisões, ter calado quando eu deveria falar... Não queria tê-lo, mas enfim... O arrependimento é uma sensação que machuca!

Mulheres são... Lutadoras, determinadas e fortes quando precisam ser, em geral, sabem manter o equilíbrio e superam as dificuldades sem perder o encanto da feminilidade.

Homens são... Protetores por natureza, lutadores, de fortes decisões. Mas, também são frágeis, geralmente não aguentam a pressão emocional.

Uma frase: “Eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura” – Fernando Pessoa

Um presente: O maior de todos: a Salvação em Jesus!

Sua meta: Viver plenamente, intensamente, olhando para Cristo e fazendo a sua vontade. Saber que minha vida está nas mãos de Deus me dá esperança para seguir adiante e não desistir jamais!

Deus... O meu Grande Pai, protetor, melhor amigo e confidente. Como Ele não há ninguém!


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I Cor 10-31



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