- É um desastre histórico. Nunca antes na história das Nações Unidas enfrentamos um desastre deste tamanho. Não é comparável a nenhum outro.
Ela disse que, contrário da tsunami de 2004 na Indonésia, no Haiti restaram poucas estruturas locais para canalizar a ajuda estrangeira.
A ONU, que é responsável por coordenar a ajuda humanitária no local após o terremoto de 7 graus que devastou a capital Porto Príncipe na terça-feira, afirma enfrentar "um desafio logístico maior".
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse neste sábado que a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), liderada pelo Brasil, não tem como sair do país em menos de cinco anos e, por isso, vai pedir ao governo brasileiro a ampliação do mandato da missão para tentar reconstruir o país.
A Minustah está no país desde 2004 e seu mandato acabaria em outubro deste ano. A missão da ONU, liderada pelo Brasil, tem 1.266 militares no país e um contingente total de cerca de 9.000 pessoas, sendo pouco mais de 7.000 militares.
A prorrogação do mandato depende da aprovação dos outros 15 países membors do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Reino Unido, China, Rússia, Burkina Faso, Costa Rica, Croácia, Líbia, Vietnã, Áustria, Japão, México, Turquia e Uganda).
O terremoto destruiu a já frágil infraestrutura local e pode ter causado dezenas de milhares de mortos, segundo autoridades haitianas e a Cruz Vermelha no país. Catorze militares brasileiros foram considerados oficialmente mortos pelo tremor, além da médica fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
Jobim disse que outros quatro militares brasileiros e o funcionário da ONU Luiz Carlos da Costa, civil número dois da Minustah, que são considerados desaparecidos desde o tremor, também estariam mortos.
- A expressão desaparecidos é uma expressão técnica. Significa corpo não encontrado.
Fonte: R7
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