Em novembro de 1989, o mundo mudou. O Muro de Berlim, símbolo mais visível de uma divisão entre o Oriente e o Ocidente, foi derrubado enquanto as pessoas afirmavam seu desejo pela liberdade.
O fundador da Portas Abertas, Irmão André, acompanhou as consequências vividas pelos cristãos no país, desde a inauguração do Muro, em 1961 até sua queda.
A Igreja Sujeita ao Comunismo
O Muro de Berlim foi inaugurado em 13 de agosto de 1961. O fundador da Portas Abertas, Irmão André, foi um dos primeiros a passar por um dos postos de controle, Charlie. Ele tem uma lembrança vívida do impacto do Muro: “A multidão de refugiados sujeita a regras comunistas parou durante a noite. Não havia saída, ninguém podia escapar. O resultado foi uma onda de suicídios, incluindo alguns pastores evangélicos. Eles perderam a esperança”.
O fundador da Portas Abertas, Irmão André, acompanhou as consequências vividas pelos cristãos no país, desde a inauguração do Muro, em 1961 até sua queda.
A Igreja Sujeita ao Comunismo
O Muro de Berlim foi inaugurado em 13 de agosto de 1961. O fundador da Portas Abertas, Irmão André, foi um dos primeiros a passar por um dos postos de controle, Charlie. Ele tem uma lembrança vívida do impacto do Muro: “A multidão de refugiados sujeita a regras comunistas parou durante a noite. Não havia saída, ninguém podia escapar. O resultado foi uma onda de suicídios, incluindo alguns pastores evangélicos. Eles perderam a esperança”.
Havia um claro confronto ideológico e de valores. Um pensador comunista disse: “A responsabilidade do comunismo é ser militante ateu, um lutador ativo para a pureza da ideologia soviética e para uma erradicação completa do preconceito religioso”.
Além disso, havia um regime baseado em um controle rígido. A Igreja estava isolada e vivia sob ameaças. O colega do Irmão André, Johan Companjen, explica: “Os comunistas não toleravam os cristãos. Os cristãos caíram totalmente no abandono. Um pastor na Hungria disse: ‘Ninguém sabia onde eu estava, nem mesmo a minha família. Obrigado por vir’. Então, ele chorou muito. A polícia tinha fechado a igreja dele e o levado preso”.
Mas, apesar das ameaças, detenções e prisões, o Irmão André diz que a Igreja mostrou força.
Ele nunca gostou do termo “Igreja clandestina” e explica: “Um cristão verdadeiro não pode ser clandestino, a Igreja não pode ser clandestina – ela foi chamada para proclamar ousadamente o evangelho e não para ser intimidada pelo inimigo”.
A origem da Portas Abertas veio da determinação do Irmão André em fortalecer a Igreja Perseguida. Ele começou a fazer várias visitas, levando Bíblias através do posto de controle, orando para que os guardas não o vissem com elas e, pedindo para que Deus os “cegassem” quando ele passasse.
Centenas de milhares de Bíblias foram entregues. Sua convicção era que os cristãos que viviam sob este tipo de pressão precisavam de encorajamento e da força que podia ser encontrada na Palavra de Deus.
Ele comentou: “A Igreja Perseguida tem muito mais a nos ensinar do que nós a ela. Olhar o modo como eles perseveraram sob oposição, amar a Deus e perdoar àqueles que os torturavam é algo que nós precisamos aprender e a nossa sociedade também”.
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